O homem cortês está certo de que o seu coração não será jamais uma ilha solitária. Francis Bacon
Amável: De trato ameno; agradável.
Delicado: Sensível, sutil.
Gentil: Gracioso, delicado.
Civilidade: Conjunto de formalidades observadas pelos cidadãos entre si em sinal de respeito mútuo e consideração.
Razões não faltam para se praticar a cortesia no cotidiano.
Prof. Mauro
terça-feira, 17 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
Bin...Bin...Salabim...Laden!!! Morreu por que matou??? E onde está Deus???
Antônio Álvares da Silva
Religião e Bin Laden
O fenômeno religioso é universal. Busca explicação da existência humana por meio de uma realidade suprema, transcendente ao homem, mas com a qual ele pode entrar em relação pessoal. (Urbano Zilles, Filosofia da religião, p.7)
Ciente de sua pequenez e de suas limitações, o homem procura a perfeição num ser superior, que o livre das contingências da vida: se sou fraco, desejo a fortaleza plena; se sou doente, desejo a saúde constante; se sou mortal, desejo a imortalidade.
Da concepção deste ser supremo e da ligação pessoal com ele, nascem as religiões que, segundo a etimologia mais aceita, provém do verbo latino religare, que dá exatamente esta ideia de vinculação do homem com o ser superior. Por isto é que a religião é um fenômeno inerente ao ser humano, universal e constante. E nunca deixará de ser.
Até aqui, a religião tem um sentido compreensivo e até necessário para muitas pessoas. Perguntas sobre a origem e a finalidade da vida, da existência ou não da alma e continuidade do ser após a morte só podem ser respondidas através do apelo (religação) a um ser superior, que tem conhecimento, previsão e comando das forças naturais que dominam e constrangem todos os seres vivos. Se este ser supremo, criado por nossas próprias mentes, é conceitualmente único, diferentes são os modos de concebê-lo. Daí a variedade das religiões.
Se a religião é um sentimento natural voltado para algo metafísico(além da natureza, do normal), inerente a todos os povos, seria lógico que houvesse tolerância de cada um com a fé alheia, pois a diferença está apenas na forma e não na essência que conduz a crença ao mito. Entretanto, não é assim. Cada cultura e povo julga que seu Deus é melhor do que o alheio e, em vez de deixar que cada um creia pela força de seu convencimento, recorre-se ao convencimento da força. E aqui começam as guerras em nome da religião que, desde a reforma luterana, quando havia unanimidade quanto ao cristianismo, nunca cessaram de ensanguentar a Europa.
A religião, que deveria ser um elo de aproximação dos homens, para se ligarem a um Deus ético e bom, que é o Deus de todas religiões, passou a ser motivo de ódio e separação. É preciso pensar mais neste ente supremo, em sua bondade sem limites.
As pessoas não podem matar-se em nome de um deus cuja ideia é exatamente símbolo da vida, da paz e do amor. Bin Laden é a versão moderna de tudo isto. Morreu porque também matou em nome da fé. E assim vai continuar a História do homem.
Postado em 5 de Maio, 2011
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